A Câmara Municipal de Canguaretama promove audiência pública nesta quarta-feira (30), às 09h, para apresentação do Plano de Saneamento Básico. Quem informa é Socorro Rabelo, presidente da comissão reponsável pelo tema.
Fonte: Blog Turismo por Cristina Lira
Fonte: Blog Turismo por Cristina Lira
AUSÊNCIA DE REDE GERAL DE ESGOTO É O MAIOR PROBLEMA NO SANEAMENTO BÁSICO DE CANGUARETAMA
ResponderExcluirA forma de esgotamento sanitário utilizada pelos habitantes do município aparece nos dados do IBGE como a que apresenta maior deficiência no contexto do sistema de saneamento de Canguaretama. O esgotamento sanitário predominante em Canguaretama é a fossa rudimentar (buraco no chão onde despejam fezes, urina e outros residuos), que aumentou nos últimos anos, 1980 (23,21%), 1991 (30,11%) e 2000 (61,45%). Segundo os padrões ambientais e sanitários, as fossas rudimentares são as menos indicadas para o esgotamento sanitário, uma vez que desta maneira o esgoto é jogado diretamente no solo, aumentando as possibilidades de contaminação deste e do aqüífero subterrâneo. O tipo de instalação sanitária mais adequada (a Rede Geral), aparece somente no ano 2000, com um percentual muito baixo (0,40%, que corresponde a 23 domicílios particulares). O problema se agrava por causa da conhecida inexistência do serviço de tratamento de esgoto nesse município.
Resumindo: Canguaretama, na prática, não possui Rede Geral e o esgoto jogado diretamente no subsolo contamina a água, que possui (segundo a própria conta da CAERN) uma taxa de 70% de coliformes fecais! Estamos bebendo suco de bosta porque os incompetentes (e provavelmente corruptos) administradores da cidade não concluíram o saneamento básico do município na gestão passada (de Edmilson), ocasião em que o município firmou acordo com o governo do Estado e com o Governo Federal, com direito a uma placa gigante para anunciar a obra. Um absurdo vergonhoso e inaceitável que piora a saúde da população que depende da água fornecida pela CAERN. Quem bebe água com coliformes fecais tem mais chances de sofrer infecções estomacais e intestinais, diarréias ou outras doenças parasitárias tão comuns nos países pobres terceiromundistas. Lamentável que a atual administração só venha debater o tema por causa da pressão popular e faltando apenas um ano para terminar o mandato.